quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sem árbitro é "difícil"

R.C. Santarém 42 – Associação Académica de Tomar 00

Sem árbitro é "difícil"

Pela terceira vez consecutiva o jogo entre a Associação Académica de Tomar e o Rugby Clube de Santarém foi realizado sem árbitro Oficial, o que por sua vez tendo em conta que é sempre um jogo que para todos os efeitos é entre dois “vizinhos”, é complicado gerir as emoções de ambas as equipas.
Teoricamente não se põe em dúvida que a equipa de Santarém é mais forte que a de Tomar, as razões podem ser jogar juntos há algum tempo e mais experiência competitiva, igualmente também não se pode dizer que a Associação Académica de Tomar perdeu o jogo porque o árbitro era de Santarém e fez o seu melhor, mas para todos os efeitos este foi o melhor resultado que a Associação Académica de Tomar consegui perante os Scalabitanos, isto porque há muitas melhoras da época passada para esta, nota-se evolução, mais espírito de entrega e começa-se a saber o que se faz dentro de campo. Falar o do jogo não é muito fácil, o que se sabia é que ambas as equipas partiam para este jogo em igualdade pontual o que por sua vez diz por si só que iria ser um jogo de emoções altas. O jogo começou naturalmente “rijo” onde ambas as equipas se tentaram estudar mutuamente, jogo muito equilibrado tanto de avançados como das linhas atrasadas, como a jogar o Santarém estava com dificuldades em entrar surgiu o primeiro golpe de “teatro”, uma escaramuça provocada por um jogador de Santarém que agrediu um de Tomar, e o expulso foi o de Tomar. Posto isso o jogo ficou á partida estragado, pois esta não foi a primeira vez que este “golpe” foi utilizado, a diferença é que desta vez os homens de Tomar não se amedrontaram e tentaram sempre jogar limpo algo que é timbre desta equipa, naturalmente os ensaios foram surgindo num jogo que tem pouco para dizer, sempre muito quezilento, onde mesmo assim se viram coisas bonitas, a linha atrasada de Tomar nota-se está em evolução já saíram a jogar por diversas vezes, e nas touches principalmente na primeira parte, foram 80% ganhas pelos Tomarenses. Resta agora saber se na segunda volta no jogo em Tomar irá haver árbitro, pois Só aí e que se poderá avaliar de uma forma justa se a Associação Académica de Tomar tem ou não argumentos para levar de vencidos os homens de Santarém.

5 comentários:

Pimentas disse...

esta crónica e ridicula!!!se o vosso jogador foi para a rua, foi merecido...tentar placar um jogador com o jogo parado penso que dá expulsão.ou será que discordam?

Bernardo disse...

Boas,


o meu nome é Bernardo Costa Duarte e jogo em Agronomia. No Domingo passado estive no CNEMA a ver o jogo e não vi golpe de teatro nenhum... Acho que o árbitro se portou muito bem e fez o melhor possivel nas condições que haviam; Repare-se:
- Não haviam fiscais de linha, nem sequer emprestados pelas equipas só para marcar os foras;
- O jogo foi confuso, principalmente no jogo no chão;
- Pareceu-me que ambas as equipas tinham alguns jogadores novos que ainda estão a "entrar no jogo";
- Tinha 30 homens dentro de campo, mais os bancos a condestar e a por em causa as suas decisões.

O Santarém jogou melhor, encadeou mais o jogo e soube aproveitar melhor as oportuinidades que criou (por mérito próprio e não com ajuda do arbitro!)

O Tomar só tem que aprender com a derrota e continuar a trabalhar para melhorar. Arranjar desculpas não me parece sério...

Por fim não posso deixar de referir aquilo que realmente achei teatral e escusado: no fim do jogo o capitão (ou treinador) do Tomar foi dar nas orelhas ao árbitro como se fosse dono da razão. A verdade é que nem sequer tinha razão e mesmo que tivesse aquela não foi a maneira correcta de expressar o seu desagrado.

"Fraquino" foi o jogo que a sua equipa fez não a actuação do arbitro.

com os melhores cumprimentos,
Bernardo Costa Duarte

Franqueira disse...

Eu simplesmente encostei o meu ombro ao jogador do Santarem pois ele tocou a bola com o pé , ou seja tentou sair a jogar rápido e tentou passar.. (nao plaquei ninguem)Assim que eu lhe toquei o arbitro apitou a dizer que nao tinha mandado jogar ! E ele automaticamente me agarrou o pescoco , eu nao faltei ao respeito a ninguem e nao tolero que me faltem a mim automaticamente o jogador do Santarem estava no chao , mas para o arbitro expulsar alguem deveria ter expulso os 2 ja que me expulsaram por agressao ! Pois fui o primeiro a ser agredido e simplesmente me defendi! Eu só jogo rugby a um ano e meio mas estas coisas básicas aprendem-se em menos de um mes !
Com os meus comprimentos José Franqueira .

Artur Santiago Coelho disse...

como só agora li esta noticia só agora a comento tb. gostei de ver que chamaram golpe de teatro a uma falta indiscutivel para expulsao temporaria, mas até se perdoa devido ao pouco conhecimento de quem escreveu tal coisa. Só não percebo é como é que nunca viram o vosso médio de formação sempre a tentar arranjar quezilias, que nada tem a ver com o jogo. E agora em jeito de conselho digo-vos: se forem hulmides e tentarem aprender com os erros a não dar outro tipo de desculpas a vossa equipa certamente sobe de rendimento. Foi o que fez o RC Santarém, ainda o faz e sempre fará. abraço Artur

Dioguilini disse...

Então e agora? depois do quarto jogo e consequente quarta derrota, a culpa de perderem sempre com o Santarém deixou de ser do arbitro, de uma expulsão, ou de outros factos que não o de a equipa de Santarém ser mais evoluida técnicamente e por isso transformar essa evolução em vitórias? crescam um bocadinho, continuem a trabalhar, porque ninguem gosta de perder, ha que saber admiti-lo!